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27.4.09

Agenda || Foge Foge Bandido @ São Mamede || 30 de Abril

"O São Mamede Centro de Artes e Espectáculos tem o prazer de anunciar o primeiro espectáculo de Manel Cruz - "Foge Foge Bandido", a realizar-se no dia 30 de Abril, pelas 22h00.

O Foge Foge Bandido foi um namoro de acasos, descobrir a música das pessoas e não dos músicos e atribuir ao tempo a tarefa de seleccionar o material. Foi tentar ao máximo expressar o processo, com a consciência, claro, de que o acaso se estende ao próprio entendimento desse processo e de que se calhar não percebi nada.

Manel Cruz


Lado a, lado b, lado c, nada há no reaparecimento editorial de Manuel Cruz (Ornatos Violeta, Pluto) que se ponha a jeito de rótulos – o que,de algum modo, já se infere pelo nome do projecto: Foge Foge Bandido.
Está tudo ligado: dois discos + um livro = uma obra. Quando muito, háuma proposta: ouvir os discos como quem vê um filme, em que as músicas e as histórias nelas contidas permitem desenhar narrativas imaginárias e assim estabelecer uma comunhão entre a identidade do autor, intérprete dos seus sentimentos, e do ouvinte, intérprete do intérprete segundo os seus sentimentos. O livro, sendo outro facto estético derramado pela mesma fonte (que é como quem diz: um todo e, simultaneamente, uma parte), não pretende cumprir o papel de um making of, mas apoia a conjectura de sobre como terão sido as várias fases do longo processo – quase dez anos – que deu origem à obra. E como se intitula ela? Foge Foge Bandido? Não, isso é o
projecto. O amor dá-me tesão? Não, esse é o título de um dos discos (o primeiro ou o segundo, consoante a forma como se aborde o livro, que a meio sofre uma inversão, de modo a subjectivar o que é ler/ouvir do princípio para o fim ou do fim para o princípio). Não fui eu que estraguei? Não, esse é o título do outro disco. Então? Talvez o ouvinte encontre a resposta, se a achar necessária, no símbolo que aí se pode ver da porta aberta para que todos se sintam participantes, para que todos fujam das coisas pré-dadas e se aventurem no prazer de tomar parte, de partilhar e decidir. Se há, aliás, característica que possa definir o caminho trilhado por este projecto é a espontaneidade, tanto como método de conjugar os sons e as palavras para o aparecimento de um "discurso" (est)ético, quanto como critério na inclusão de colaboradores/passageiros de fuga, onde se reúnem músicos, amigos (pessoas e animais), desconhecidos e família. Experimentar foi a palavra de ordem. Daí, por exemplo, a multiplicidade de instrumentos e o encarar não restritivo do conceito de instrumento musical, promovido a "ferramenta de trabalho" – seja o software, um teclado analógico ou um saco de feijões. É, afinal, de um jogo a feijões que se trata o experimentar subjacente a Foge Foge Bandido. Alegarão: mas, se é a feijões, não há nada a ganhar. Ver-se-á, ouvindo. Em última análise, haverá tanto como a perder. É a vida.

Marcos Cruz

www.fogefogebandido.com "

7.3.09

NNeka @ CCVF || 28 de Março


"De origem nigeriana, Nneka já foi considerada pela crítica a Nina Simone do século XXI. Um concerto de Nneka é uma experiência total para os sentidos capaz de inspirar qualquer um.
Partindo do hip hop, Nneka constrói os espectáculos como uma viagem que une África e o resto do mundo. Abraçada por uma banda que lhe confere um ritmo bem orgânico, Nneka é capaz de pegar numa guitarra e com profunda simplicidade interpretar canções onde as palavras são o mais importante. A sua voz, claro, é o centro do espectáculo: segura, carregada de alma, com um “arranhado” que a torna muito particular. Para dançar, para sonhar e para reflectir, um concerto de Nneka enriquece quem a ele assiste – do hip hop ao reggae, da soul ao rock. Sem parar." (http://iberweb-2a.servidorpt.com/~aoficina/ccvf.pt/)


NNeka on Support - Tide (part 1)
NNeka on Support - Tide (part2)

31.5.08

08 de Outubro || Porcupine Tree @ Sá da Bandeira

Aqui está uma grande notícia!!!

"Um dos projectos com maior sucesso e projecção de Steven Wilson está de volta a Portugal, três anos depois da estreia no Festival Vilar de Mouros. No regresso à Europa, os PORCUPINE TREE trazem o mais recente «Fear of a Blank Planet» e os primeiros concertos realizam-se em Portugal: dia 07 de Outubro no Incrível Almadense (Lisboa); e no dia 08 no Teatro Sá da Bandeira (Porto). Com o intuito de gravar o segundo DVD ao vivo dos PORCUPINE TREE (o primeiro foi registado em 2006, «Arriving Somewhere»), esta digressão - que contempla, ainda, Espanha e Inglaterra - marca a recta final da apresentação do nono álbum de estúdio da formação britânica que já passou pelo Japão, EUA e Austrália.
Os bilhetes para os concertos custam 23,00-Euros (venda antecipada) e 25,00-Euros (no próprio dia), à venda nos seguintes locais: Ticketline, Fnacs, Carbono (Lisboa e Amadora), The Shoppe Bizarre (Lisboa), Piranha (Porto), Lost Underground (Porto), Break Point (Vigo) e nos locais.
BIOGRAFIA:Considerada uma das bandas mais inovadoras e difíceis de catalogar, os PORCUPINE TREE compõe música capaz de cortar a respiração, que vai do trip-hop psicadélico ao metal progressivo, englobando um diversificado leque de géneros e sonoridades. Ingredientes indecifráveis que têm permitido a renovação e interesse dos fãs ao longo dos últimos 20 anos.Para além do rock progressivo e da música dos anos 70, os PORCUPINE TREE são influenciados pelo krautrock e pela música electrónica. Can, Neu!, Tangerine Dream, Squarepusher, Aphex Twin e artistas como Klaus Schulze ou Conrad Schnitzler são apenas algumas das referências. Com um papel de destaque na banda, o prodigioso vocalista e guitarrista Steven Wilson (produtor dos suecos Opeth e da norueguesa Anja Garbarek, entre outros) descreve a sua música como algo bastante simples, remetendo para a produção e para a forma como os álbuns são construídos toda a complexidade. Talvez por isso descreva os PORCUPINE TREE, simplesmente, como uma banda rock.Mentor deste projecto em 1987, que coincidiu com a formação do grupo art-rock No-Man, Steven Wilson gravou duas maquetas, «Tarquin's Seaweed Farm» e «The Nostalgia Factory», em jeito de brincadeira, no seu estúdio caseiro. Nos elaborados booklets ficcionou uma biografia e os nomes dos músicos-fantasmas conseguindo despertar a atenção da editora Delerium. Em 1992 lançou o álbum de estreia, «On the Sunday of Life», que, até ao ano 2000, já tinha vendido 20 mil cópias. Seguiu-se, em 1993, «Up the Downstair», que formalizou a entrada dos músicos Colin Edwin (baixo), Chris Maitland (bateria) e Richard Barbieri (teclado) para os PORCUPINE TREE, e, dois anos depois, «The Sky Moves Sideways». Presente nos tops da NME, Melody Maker e Music Week, este álbum foi o primeiro a conseguir furar o mercado norte-americano ao mesmo tempo que era bastante solicitado nos palcos europeus. Já a trabalhar como banda, os PORCUPINE TREE lançaram, em 1996, «Signify» com uma sonoridade rock e estilo avant-garde que não passou despercebido à imprensa especializada nem ao circuito underground, cada vez mais rendido à formação britânica. Ainda hoje, este é considerado um dos mais bem conseguidos e refinados trabalhos da banda.«Coma Divine – Live in Rome» resumiu o percurso dos PORCUPINE TREE numa altura em que a banda deixa de trabalhar com a Delerium Records. Seguiu-se «Stupid Dream», em 1998, que contou com o selo da Snapper/K-Scope, e foi apresentado ao vivo na Europa e nos EUA; e «Lightbulb Sun» (2000) que fez com que fossem convidados para tocar com os Dream Theater. A primeira alteração na formação dos PORCUPINE TREE aconteceu no início de 2002 e com a saída de Chris Maitland, a bateria ficou a cargo de Gavin Harrison. Tendo por base 30 temas compostos por Steven Wilson, a banda gravou «In Absentia» que registou uma sonoridade mais pesada apresentada ao vivo pela Europa e América do Norte, ao lado da banda de heavy metal Opeth. Depois de quatro digressões, e do descanso merecido, os PORCUPINE TREE começaram a gravar, em 2004, «Deadwing», que já vendeu cerca de 500 mil cópias já com o selo da Roadrunner.Em 2007, o quarteto inglês lançou «Fear of a Blank Planet» que teremos oportunidade de ouvir ao vivo em Outubro, em Almada e no Porto. Nomeado para o Grammy de Melhor Álbum com Som Surround, e eleito o Melhor Álbum de 2007 pela revista «Reason», o nono trabalho de originais dos PORCUPINE TREE regista o regresso da banda à sonoridade experimental, complexa e provocante com solos meticulosos e distorcidos de guitarra. Um dos álbuns mais ambiciosos e coesos, em 20 anos de carreira, que conquistou a critica internacional e se tornou no mais bem sucedido da banda, comercialmente.Porcupine Tree makes a triumphant return to experimental, non-linear style with «Fear of a Blank Planet», (…) short by Porcupine Tree standards, but by measure of quality rather than quantity, it's one of the most substantial prog albums to come out in years – All Music
Banda:Steven Wilson (voz/guitarra)Richard Barbieri (teclados)Colin Edwin (baixo)Gavin Harrison (bateria)
(in Musicatotal.net)

20.3.06

Ursula Rucker @ Casa das Artes, Famalicão



Ursula Rucker já nos habituou à sua forma muito peculiar de fazer as coisas. no seu estilo sobrio, rude e paradoxalmente singelo. Confesso que a maior expectativa que tinha centrava-se na forma como Ursula havia montado um espectáculo para a sua musica, que em disco resulta de uma grande conglomeração de musicos das mais diversas proveniencias e generos musicais. O palco, montado num belo edificio tinha duas guitarras acusticas e uma bateria... Hum???? primeira reacção! O concerto, esse foi NU-Philly Soul arraçado de folk experimental, foi Hip-Hop acustico, foi Poesia de sofá & motim com estilhaços de Jazz. Acompanhada por Tim Motzer, multi-intrumentista Jazz com um leque vastissimo de projectos (inclui King Britt), e um baterista virtuoso que manipulava ainda um laptop de onde saim alguns dos sons que preenchiam o ar sem tomar posse do mesmo. Ursula promove a revolta, destroi preconceitos e derrota o situacionismo. À força da inteligência.PUT ALL THESE KNUCKLEHEADS ON BLAST, START A REVOLUTION, REVOLUTION, REVOLUTION.

Ps: Excertos, fotos e musicas brevemente no sitio do costume.